Educação em saúde mental
Instituto Ame Sua Mente | Treinamento em saúde mental para educadores de escolas públicas
Responsabilidades
Design instrucional, product-owner.
Público
Professores de escolas públicas.
Ferramentas
Google Workspace, Adobe CC, estrutura Octopus, LMS.
Metodologias
Microaprendizagem, narrativa, andragogia.

















Como podemos ajudar professores de escolas públicas a abordar automutilação e saúde mental com experiências de aprendizagem acessíveis, flexíveis e empáticas?
A solução faz parte do Projeto Bússola, que desenvolve conteúdos e cursos acessíveis para apoiar professores da rede pública em temas relacionados à saúde mental.
Considerando o perfil do público e o contexto de aprendizagem, optamos por oferecer um curso disponibilizado via WhatsApp, uma modalidade disruptiva de curso online, ideal para possibilitar o acesso contínuo, em qualquer lugar, a conteúdos práticos, em pequenas doses de informação (microlearning).


1
5+
formatos de conteúdo
chatbot, múltiplos caminhos


PROCESSO
Modelo ADDIE
Projeto
Com base nos resultados da análise, a estrutura do curso foi elaborada com as seguintes estratégias pedagógicas:
Formato de microaprendizagem: conteúdo dividido em pequenas unidades de aprendizagem de fácil assimilação.
Fluxo conversacional: experiência de aprendizagem estruturada como um diálogo com um chatbot, simulando interação natural.
Conteúdo multimodal: combinação de texto, cartões de imagem, infográficos, áudios curtos e vídeos animados com legendas para garantir acessibilidade e engajamento variado.
Progressão linear com pontos de decisão: a maior parte do conteúdo seguiu uma sequência definida, com momentos-chave oferecendo opções de caminhos para aprofundar o aprendizado com base no interesse ou na necessidade.
Os objetivos de aprendizagem foram mapeados usando a taxonomia de Bloom para garantir a progressão cognitiva, da compreensão à aplicação em cenários da vida real.
Desenvolvimento
Durante esta fase, todos os recursos educacionais foram criados e testados:
Roteiro: Os roteiros de diálogo para o chatbot foram escritos para garantir clareza, empatia e inclusão, alinhados à natureza sensível do tema.
Visuais e mídia: Infográficos, vídeos e cartões foram projetados com linguagem acessível e design claro para consumo mobile-first.
Programação do chatbot: Construído com base em uma lógica de árvore de decisão utilizando a plataforma Winnie, com rastreamento de interação e liberação de conteúdo com base no engajamento do usuário.
Teste piloto: Uma versão beta do curso foi testada com um pequeno grupo de educadores, coletando feedback sobre usabilidade, tom e compreensão.
Análise
Na fase inicial, realizamos uma avaliação completa das necessidades para compreender o contexto de educadores de escolas públicas que trabalham com alunos em risco de automutilação. As principais etapas incluíram:
Entrevistas com educadores e especialistas em saúde mental para identificar lacunas de conhecimento e barreiras emocionais.
Análise da realidade cotidiana e dos padrões de acesso digital de professores da rede pública de ensino.
Identificação do WhatsApp como a plataforma mais acessível e inclusiva para a oferta de cursos.
Definição de objetivos de aprendizagem: aumentar a compreensão dos educadores sobre saúde mental, sinais de automutilação, respostas adequadas e redes de apoio disponíveis.
Implementação
O curso foi lançado via WhatsApp, utilizando uma estratégia de distribuição coordenada com as redes escolares:
Os educadores se inscreveram por meio de um processo automatizado de cadastro.
Eles receberam "pílulas" diárias de conteúdo diretamente pelo chatbot, com lembretes enviados após períodos de inatividade.
Materiais de apoio e um canal de ajuda foram disponibilizados para quaisquer problemas técnicos ou emocionais durante a jornada.
Facilitadores e gestores escolares também foram orientados a apoiar os educadores localmente.
Avaliação
A avaliação ocorreu em duas dimensões:
Avaliação formativa: O monitoramento contínuo da interação do usuário com o chatbot (cliques, respostas, pontos de desistência) permitiu melhorias iterativas durante o início da implementação.
Avaliação somativa: Ao final do curso, os participantes preencheram um formulário de feedback que mediu:
Aumento da autopercepção de conhecimento
Relevância e clareza dos materiais
Probabilidade de aplicação prática do aprendizado
Avaliações adicionais de impacto a longo prazo estão planejadas por meio de entrevistas qualitativas e pesquisas de acompanhamento.
RESULTADOS
O projeto proporcionou com sucesso uma experiência de aprendizagem acessível e envolvente para educadores de escolas públicas, promovendo maior conscientização, empatia e preparação para abordar a saúde mental e a automutilação no ambiente escolar. Por meio de uma abordagem conversacional e prioritária para dispositivos móveis, o curso incentivou o aprendizado e a reflexão contínuos, capacitando os educadores a apoiar melhor seus alunos e, ao mesmo tempo, inspirando novas possibilidades para uma educação inclusiva e impactante.
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